Entrevista com o porta-voz de Eukal-Hiptarrok
Encontro clandestino entre uma bosta e uma ponla
Trás tanto tempo no monte para tentar mudar o Plan Galicia polo Plano Ibarretxe, o Estado Maior da CA-CA estabeleceu contactos com outro colectivo que se encontra também em práticas de libertaçom, daí que façamos chegar a voz dele através dos nossos meios, já que no monte nom têm acesso à internet; as corredoiras já som auto-estradas mas a ADSL nom saiu de Vigo.
instantes do processo protokolário do encontro:
CA-CA: quem sodes, donde vides e que quereis?
Eukal-Hiptarrok: somos a típica árvore australiana afincada na Galiza e queremos fazer saber ao Povo Zômbico Galego que nom é nossa a culpa de estarmos cá.
CC: mas porquê? Aqui dam-se muito bem
EH: realmente som manobras do Grande Império que nos utiliza, como se nom tivéssemos sentimentos, para acabar com os pequenos territórios.
CC: oh! Mas como?
EH: nós somos grandemente prejudiciais em terras alheias e o Grande Império usa-nos para desertizar o Planeta e assim acadar o governo completo.
CC: mas o que buscades?
EH: só queremos voltar à nossa terra, nom queremos ser cúmplices do grande colonialismo. Lá estám as nossas famílias e os nossos filhos.
CC: e tedes alguma forma de organizaçom ou de luta?
EH: queremos fazer saber ao Grande Império que nom estamos conformes com a nossa situaçom e para isso fizemos um colectivo em que estamos tod@s representad@s, os que chegámos de Austrália, os que chegámos via celulose, os que já nasceram cá mas têm saudade de lá: está na seiva.
CC: em que se concretizam as vossas acções?
EH: Aledo-me que me faças essa pergunta! A nossa forma mais habitual de protesto é o suicídio, quer dizer, imolações ao bonzo. Entendes?
CC: ooooooh! Nom se nos tinha ocorrido...
EH: pois é. O Grande Império tenta silenciar-nos dizendo-lhe à populaçom zômbica que som os próprios zômbies os culpados: que se querem plantar vinhas, que é para nom declarar território protegido, ou inclusive o Império Pequeno tem acusado organizações patrióticas destas práticas, onde se viu! Patriotas a queimar a Terra!
CC: queres dizer que os lumes dos nossos montes som um protesto de uns australianos que nom querem ser manipulados por uns imperialistas para nom sentir-se cúmplice da zombicidade de...
EH: eih! Pára, ho! Nós simplesmente queremos é voltar à Austrália.
Alguns dos nossos filhos já estám a botar raízes cá e o nosso grande medo é que namorem com alguma arboris autoctonis, e nom sabes o que dói ver que essa folha de papel em que tomas notas fez parte da terceira póla do lado Nordeste do meu pai (contando desde abaixo).
CC: eeeh! Que som reciclaos!
EH: e que o meu pai era um bocado moreno, desculpa... É realmente duro ver como mutilam a tua família, mas quê importa que nos matem se deixamos semente de vencer, ou de arder!
CC: tudo isto está muito bem, mas a ver onde ardemos... que nós também andamos no monte...
Depois da conversa com o porta-voz de Eukal-Hiptarrok, Osama Bim-marder, fica concluído que ainda restam muitos verãos quentes. O encontro finalizou com o canto do Hino Eukal-Hiptal [letra ~ música]
Trás tanto tempo no monte para tentar mudar o Plan Galicia polo Plano Ibarretxe, o Estado Maior da CA-CA estabeleceu contactos com outro colectivo que se encontra também em práticas de libertaçom, daí que façamos chegar a voz dele através dos nossos meios, já que no monte nom têm acesso à internet; as corredoiras já som auto-estradas mas a ADSL nom saiu de Vigo.
instantes do processo protokolário do encontro:
CA-CA: quem sodes, donde vides e que quereis?
Eukal-Hiptarrok: somos a típica árvore australiana afincada na Galiza e queremos fazer saber ao Povo Zômbico Galego que nom é nossa a culpa de estarmos cá.
CC: mas porquê? Aqui dam-se muito bem
EH: realmente som manobras do Grande Império que nos utiliza, como se nom tivéssemos sentimentos, para acabar com os pequenos territórios.
CC: oh! Mas como?
EH: nós somos grandemente prejudiciais em terras alheias e o Grande Império usa-nos para desertizar o Planeta e assim acadar o governo completo.
CC: mas o que buscades?
EH: só queremos voltar à nossa terra, nom queremos ser cúmplices do grande colonialismo. Lá estám as nossas famílias e os nossos filhos.
CC: e tedes alguma forma de organizaçom ou de luta?
EH: queremos fazer saber ao Grande Império que nom estamos conformes com a nossa situaçom e para isso fizemos um colectivo em que estamos tod@s representad@s, os que chegámos de Austrália, os que chegámos via celulose, os que já nasceram cá mas têm saudade de lá: está na seiva.
CC: em que se concretizam as vossas acções?
EH: Aledo-me que me faças essa pergunta! A nossa forma mais habitual de protesto é o suicídio, quer dizer, imolações ao bonzo. Entendes?
CC: ooooooh! Nom se nos tinha ocorrido...
EH: pois é. O Grande Império tenta silenciar-nos dizendo-lhe à populaçom zômbica que som os próprios zômbies os culpados: que se querem plantar vinhas, que é para nom declarar território protegido, ou inclusive o Império Pequeno tem acusado organizações patrióticas destas práticas, onde se viu! Patriotas a queimar a Terra!
CC: queres dizer que os lumes dos nossos montes som um protesto de uns australianos que nom querem ser manipulados por uns imperialistas para nom sentir-se cúmplice da zombicidade de...
EH: eih! Pára, ho! Nós simplesmente queremos é voltar à Austrália.
Alguns dos nossos filhos já estám a botar raízes cá e o nosso grande medo é que namorem com alguma arboris autoctonis, e nom sabes o que dói ver que essa folha de papel em que tomas notas fez parte da terceira póla do lado Nordeste do meu pai (contando desde abaixo).
CC: eeeh! Que som reciclaos!
EH: e que o meu pai era um bocado moreno, desculpa... É realmente duro ver como mutilam a tua família, mas quê importa que nos matem se deixamos semente de vencer, ou de arder!
CC: tudo isto está muito bem, mas a ver onde ardemos... que nós também andamos no monte...
Depois da conversa com o porta-voz de Eukal-Hiptarrok, Osama Bim-marder, fica concluído que ainda restam muitos verãos quentes. O encontro finalizou com o canto do Hino Eukal-Hiptal [letra ~ música]